domingo, 7 de março de 2010

As coisas da alma ou a alma das coisas?


Conforme vocês notaram, em algumas postagens antigas, não consigo resistir à genialidade de Paul Valéry. Relendo en passant um de seus livros (A alma e a dança), deparo-me com estes dois belíssimos trechos:


[...] procuramos, no que é, um remédio ao que não é; e no que não é, um alívio para o que é. Ora o real, ora a ilusão nos recolhe; e a alma, em definitivo, não tem outros meios exceto o verdadeiro, que é sua arma – e a mentira, sua armadura.




[...] Sem dúvida, o objeto único e perpétuo da alma é bem aquilo que não existe: o que foi, e não é mais; o que será, e não é ainda; o que é possível, o que é impossível — são bem esses os assuntos da alma, mas nunca, nunca, aquilo que é.



Um comentário:

  1. 08.03.2010 Dr. Ricardo, tu sabi q di auma eu intendu, poiz sô paxtor di muitaz (algumaz meresedoraz de 40 xikotadas menuz uma...!). Ma-vamu intelektualizar a koiza aki:

    (...) kein nunsabi o q prokura nein dvia prokurar, poiz pra siaxar algumakoiza, epricizo krer q a koizaezisti. Todalma menti i tein o disgrassadu kostumi d vir ballansar redi d-agenti, dinoiti, assombrandu todumundu.Vadiretrusatanaiz!

    (...)u obgetu d-auma num passadisu: sairdumeiudozinfernu (esaz saum aumas vabagundicimaz)iinxer saku duzvivu. Ma-tein tanbein umazalmaz marromeno qsaum: dazkriansa idozvei - alfayômega, prinsipiu-i-fin.

    Sinegociu epainrola noiz ehpoz-dok!

    Merci! Au Revoir! PCSampaio

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