terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lembrando Fernando Pessoa


Resolvi hoje arriscar uma alusão poética, em homenagem a Fernando Pessoa:


Vagar...

devagar

de vagar

no vagar

navegar


(Ricardo Leite)


"O sonho é ver as formas invisíveis da distância imprecisa, e, com sensíveis movimentos da esperança e da vontade, buscar na linha fria do horizonte a árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte - Os beijos merecidos da verdade."(Fernando Pessoa).

2 comentários:

  1. Continue tendo alusões poéticas! Nós teremos a ganhar com isso! abraços

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  2. numa linha bem contraditória, uma poesia do J.Cabral para fazer frente às alusões poéticas do Pessoa.

    "Fazer o que seja é inutil.
    Não fazer nada é inútil.
    Mas entre fazer e não fazer
    mais vale o inútil do fazer.
    Mas não fazer para esquecer
    Que é inutil:nunca esquecer.
    Mas fazer o inútil sabendo
    que ele é inútil, e bem sabendo
    que é inutil e que seu sentido
    não será sequer pressentido,
    fazer:porque ele é mais difícil
    Do que não fazer, e dificilmente
    se poderá dizer
    com mais desdém, ou então dizer
    mais direto ao leitor NINGUÉM
    que o feito o foi pra ninguém".
    Rosy, abraço.

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