
Resolvi hoje arriscar uma alusão poética, em homenagem a Fernando Pessoa:
Vagar...
devagar
de vagar
no vagar
navegar
(Ricardo Leite)
"O sonho é ver as formas invisíveis da distância imprecisa, e, com sensíveis movimentos da esperança e da vontade, buscar na linha fria do horizonte a árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte - Os beijos merecidos da verdade."(Fernando Pessoa).
Continue tendo alusões poéticas! Nós teremos a ganhar com isso! abraços
ResponderExcluirnuma linha bem contraditória, uma poesia do J.Cabral para fazer frente às alusões poéticas do Pessoa.
ResponderExcluir"Fazer o que seja é inutil.
Não fazer nada é inútil.
Mas entre fazer e não fazer
mais vale o inútil do fazer.
Mas não fazer para esquecer
Que é inutil:nunca esquecer.
Mas fazer o inútil sabendo
que ele é inútil, e bem sabendo
que é inutil e que seu sentido
não será sequer pressentido,
fazer:porque ele é mais difícil
Do que não fazer, e dificilmente
se poderá dizer
com mais desdém, ou então dizer
mais direto ao leitor NINGUÉM
que o feito o foi pra ninguém".
Rosy, abraço.