Semana difícil esta que passou: perdi meu avô (com quem aprendi a valorizar as coisas simples da v ida) e tive que me submeter a uma cirurgia um pouco delicada. Mas... hoje a vida retoma parcialmente seu fluxo normal. Daí, a escassez e concisão das postagens durante o período que passou. Já dizia Sénega:
"Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte."
Deixo o poema do "Poetinha" como reflexão:
"Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte."
Deixo o poema do "Poetinha" como reflexão:
Poética
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Este poema de Vinicius eu tomei pra mim há algum tempo...
ResponderExcluirEstou adorando o blog!