Não me deixes só diante de ti,
não me entregues à noite nua,
à lua aguda das encruzilhadas,
a ser apenas estes lábios que te bebem.
Quero ir a ti vindo de ti mesma
com esse movimento que fustiga teu corpo,
estende-o sob o vento como um velame preto.
Quero chegar a ti vindo de ti mesma,
olhando-te de teus olhos,
beijando-te com essa boca que me beija.
Não pode ser que sejamos dois,
não pode ser que sejamos dois.
Cortázar
O amor é sempre esse devir: sermos um e sermos dois, completamente!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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Que devenha ainda mais!!! bjo!
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